O menino do HTML. Essa era a visão padrão que o mercado web tinha do front-end por um simples motivo: front-end não tinha responsabilidades importantes. Pelo menos era o que o Designer, o Back-end e os clientes (resumindo: o mundo) achavam.
O designer e o back-end detinham as grandes responsabilidades de um projeto. Enquanto um definia o layout, fluxo do sistema e como seria o comportamento do usuário no projeto, o outro fazia tudo isso funcionar. Ele era o cara que manjava de servidor, modelagem de banco de dados, linguagens de servidor e tudo quanto era mandinga.
Por sua vez, o front-end não se encaixava em nenhum dos dois extremos. Ele fazia código, mas o código não funcionava sozinho, sem linguagem de servidor envolvida. Ele transformava o layout para código HTML/CSS/JS, mas o layout não era ele que tinha feito. Junte isso com o fato de que NINGUÉM sabia exatamente o que era desenvolvimento para internet e pronto, um homem foi jogado ao mar.
Era uma época infeliz.
Mas hoje vivemos nos tempos modernos. Vivemos num momento onde a tecnologia parece não ter fronteiras e que o desenvolvimento web vive numa evolução contínua de ferramentas e novos padrões, transformando a Web numa plataforma real para o futuro (há controversas).
12-12-2020
teste